Hoje, 3 de outubro, comemoramos a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas rompeu com a República Velha e colocou o Brasil em um novo caminho. Vargas deu um novo passo na construção do Estado Nacional: trouxe soberania, planejamento e transformação. Criou a indústria nacional, consolidou direitos trabalhistas, estruturou o Estado como agente de desenvolvimento. Ele mostrou que um país só existe quando decide ser dono de seu destino. O Estado Novo foi um Estado forte, soberano, capaz de transformar a sociedade.
Décadas depois, Jango avançou na mesma lógica de projeto nacional. Suas Reformas de Base, agrária, tributária, bancária e educacional, buscavam enfrentar desigualdades históricas e dar ao Brasil condições de se afirmar como nação independente. Contra ele, surgiram forças internas e externas que não queriam o progresso. Mas o Movimento da Legalidade, em 1961, liderado por Leonel Brizola, levantou-se armado e civilmente, em defesa da Constituição, de Jango e do Brasil. Foi um ato de coragem, de amor à pátria e de fé no povo brasileiro e capacidade do Estado de garantir justiça social.
Darcy Ribeiro nos lembra que a educação é a arma mais poderosa da emancipação, e Brizola nos mostra que o povo mobilizado é capaz de defender a soberania nacional. Esses caminhos convergem: sem um Estado forte, soberano e transformador, o Brasil se perde na dependência, no subdesenvolvimento e na miséria.
Hoje, o país sofre a consequência de décadas de atraso: desindustrialização, submissão econômica e desigualdade extrema. Estamos de joelho para o sistema financeiro. O Estado se tornou refém de interesses de uma plutocracia, uma elite incapaz de pensar o futuro. Malditos parasitas! Ciro Gomes, último bastião, tem dito: sem um projeto nacional de desenvolvimento, o Brasil continuará à mercê do estrangeiro e da especulação dos rentistas.
É hora de romper com o modelo atual. É hora de evocar novamente a energia transformadora de 1930, a coragem de Brizola, o idealismo de Darcy e a ousadia de Jango. Precisamos de um novo regime trintista, um Estado Novo de Novo: não para sufocar liberdades, mas para industrializar, educar, emancipar e afirmar a soberania nacional. Romper com o sistema!
O Brasil precisa de uma revolução social. É urgente despertar a consciência coletiva, organizar a nação e construir um projeto que torne o país forte, independente e justo. Não é um retorno ao passado: é a reivindicação de um futuro que nos pertence, a reinvenção do Brasil que só surge quando ousamos sonhar grande e agir com coragem.
Hoje, mais do que nunca, Estado Novo de Novo é a bandeira da sobrevivência e do progresso. Quem não entender isso será cúmplice da continuidade da estagnação. Quem compreender, estará pronto para lutar pelo Brasil que merece existir.

