Pode ser a qualquer dia, qualquer hora, abramos a página da Globo.com – absolutamente tudo, e o que encontramos? Isso aqui: Notícias G1, o globo, Valor, GE, Cartola, Globo play, GShow, Receitas, Quem, Pod Cast, Jornalismo, Esporte, Entretenimento, Economia, Agenda, Horóscopo, Mais jornalismo, Mais esportes, Mais entretenimento, Vídeos em alta, Top globo (o resumo do jornalismo, dos esportes e entretenimento)
Se você somar todas essas notícias, nos variados tópicos, os quais na média diária, ultrapassa 100 (cem) inserções, provavelmente vai começar a sentir curiosidade.
Agora passemos para a página da CNN Brasil: Notícias ao vivo, Política, Economia, Esportes, Pop, Viagem, Gastronomia, Blogs e Coluna (textos de vários jornalistas), CNN talks, Saúde no Brasil, Vídeos (acidentes, política nacional, internacional, saúde), Um resumo das mais lidas (futebol e economia), Webstories, Auto, Lifestyle, Pop nacional, Tecnologia.
Se você, estoicamente, chegou até aqui, e somar tudo isso, em média, diáriamente, concluirá que, também a CNN, passa de 100 (cem) inserções sobre esses variados assuntos.
Pois bem! Os sites (um conjunto de páginas em rede), da Globo.com e da CNN Brasil dominam certa de 2/3 do setor de informações no Brasil. Sobre a classe média exercem um torpor, sucessivos sedativos, vale dizer: orientam a opinião pública nacional.
Então, o que temos nós trabalhistas a ver com isso? Pra não machucar a sensibilidade dos demais cidadãos e cidadãs, vamos prosseguir com cautela.
Pasmem, trabalhistas dos quatro costados! Nesses dois sites não há nenhuma palavra, nem dos jornalistas, sobre: salário mínimo, desigualdade, justiça social. Como vamos cobrar do povo brasileiro consciência política social? O que há sobre isso nas Escolas e nas Universidades?
Ou seja, o Modelo Econômico Brasileiro produz essas, como diz o Ciro, “disrupções sócio econômicas”. As pautas, os assuntos, de empresas formuladoras da opinião pública nacional são assim: alienadas, disruptivas, divorciadas do mundo real do trabalhador e da trabalhadora. Na verdade é um mundo encantado que as elites pintam para ninguém reclamar, melhor, sequer pensar em lutar por melhores salários. A manipulação é visível, e total controle sobre as mentes e consciências, impedindo-as de ver, raciocinar, de discutir, o que, além de obliterar nossa razão, aniquila o senso crítico do indivíduo.
No resumo: Somos reféns do sistema dito neoliberal, colonialista, que nos escraviza, em favor de uma elite privilegiada enquistada no Poder, em todos os níveis.
Mudar? Pra que?
Se as elites estão bem e pensam, pra que vamos nos desgastar e estressar em pensar?
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Saudações Trabalhistas e socialistas
Magnus Guimarães
